domingo, 19 de junho de 2011

Análise Semiótica do Filme “Sherlock Holmes”

Sherlock Holmes é um personagem cercado de Semiótica. Seu método frio e calculista de observação dos fatos nos remete à Fenomenologia, "um estudo baseado na observação direta dos fenômenos" (Santaella, 1985). Assim, baseando-se na pura observação dos fatos, sem se deixar influenciar por qualquer traço pessoal, Holmes consegue resolver mistérios intrigantes e aparentemente insolúveis.

Provido de raciocínio lógico-dedutivo extraordinariamente aguçado, o grande diferencial de Sherlock Holmes é conseguir enxergar coisas onde, à primeira vista, ninguém mais as vê e, mais ainda, associar fatos aparentemente díspares revelando uma relação por vezes tão íntima entre eles que chega a nos surpreender.

As brilhantes deduções de Holmes são praticamente todas baseadas em indícios. No entanto, nem sempre o raciocínio metódico do detetive o leva a conclusões corretas. Por exemplo, no jantar de Watson e sua noiva, Holmes faz uma série impecável de deduções sobre a vida da moça (baseando-se unicamente nos indícios expostos na cena), no entanto, devido a uma análise precipitada por ter se deixado influenciar, naquele momento, pela amizade com Watson, acaba por julgá-la equivocadamente de golpista.

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